terça-feira, 6 de maio de 2014

Doze moradas de silêncio



nada... incessantemente nada 
nem mesmo a infelicidade
 desenhar um quarto à medida da ausência
 de nossos corpos apagar as luzes e a paisagem 
fechar as janelas as portas as frestas
 abrir as mãos os olhos e talvez o gás
 esperar... esperar 




 Al Berto