segunda-feira, 20 de abril de 2015




Iludir os alarmes, 
 as câmaras de segurança, 
 a paranóia infravermelha. 
 Entrar com os pés descalços, 
 avançando rente ao solo, 
 o coração no sítio certo. 
 Não ter pressa, fugir só
 no último segundo, nunca 
 pela saída da emergência.





 José Mário Silva